domingo, 23 de novembro de 2008

Preguiça

Eu sou preguiçoso. Tenho preguiça de existir em alguns momentos, tenho preguiça de falar, tenho preguiça para me expressar, tenho preguiça...
Talvez eu ache que o mundo está exigente demais, o preço é alto e não estou podendo pagar um preço assim.
A preguiça tornou-se meu refúgio, antes de qualquer coisa, antes de qualquer problema, eu tenho preguiça. Me desapego do mundo para que ele não me maltrate.
Mas peraí! Porque o mundo?
Quem move o mundo? Ah! Não sei, tenho preguiça de pensar...
É Deus? Mas minha mãe diz que Deus é bom, o que eu acho o mínino para alguém de grande magnitude. Não, Deus não faria uma coisa dessas. Vai ver que a denominação de bondade de Deus, foi expressa por alguém preguiçoso...
Vejamos! O ser (desprezível) humano?
Bom esse sim, muitos, de bom não tem nada. São tantas cabeças (uns preguiçosos), pessoas idiossincráticas, viciadas na potencialização de sua vontade (talvez os filósofos concordem), e que geralmente não se entendem (será porque tem preguiça?).
Ok, eu sei que essas palavras não têm sentido algum, para quem entrou em desencanto talvez tenha, mas pera-lá, essas linhas denotam requintes de auto-suícido. Não, eu amo a vida, por mais que exista influências externas que façam você desgostar de vivê-lá, eu amo, tenho preguiça de pensar em tirar a minha vida.
Existe remédio? Para um professor de sociologia tem... Acabar com toda a vida humana terrestre, para ele, isto seria o paraíso...
Tenho até preguiça de ir adiante com isto!